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Semana do Goleiro: Júlio César

Júlio César Soares de Espíndola, o nosso Júlio César, com nome de Imperador, o menino nascido em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, em 3 de setembro de 1979, iniciou sua carreira nos times de base do Grajaú Country Club, mas ainda muito jovem foi levado para o Flamengo.


Defendeu o rubro-negro carioca por oito anos até ser contratado pela Inter de Milão em 2005. Passou um curto período emprestado para o Chievo, mas foi na Internazionale que fez seu nome crescer ainda mais e se destacou com um dos grandes goleiros do futebol brasileiro. Porém, antes mesmo de ir jogar na Europa seu talento já era reconhecido, foi convocado pela primeira vez em 2003, e em 2004 foi o goleiro titular da conquista da Copa América, inclusive defendendo um pênalti contra a Argentina.


Suas passagens na seleção brasileira foram marcadas por altos e baixos. O goleiro já afirmou diversas vezes que se culpava pelo primeiro gol sofrido contra a Holanda, na Copa do Mundo de 2010, jogo que eliminou o Brasil nas quartas de final. Porém, Júlio voltou a ser convocado para a Copa das Confederações em 2013, atuando como goleiro titular e tendo participação de extrema importância na conquista do título contra a temida Espanha. E de maneira mais especial, conquistando o título no Maracanã com direito a premiação de goleiro menos vazado da competição. Infelizmente, também foi o goleiro do fatídico 7 a 1, mas a responsabilidade dessa derrota não é individualmente de Júlio.


Depois de sete temporadas na Itália, o goleiro foi transferido para o Queens Park Rangers da Inglaterra, mas sem grandes oportunidades. Chegou a jogar pelo Toronto FC e pelo Benfica, de Portugal. Decidiu encerrar sua carreira no clube responsável por sua revelação, o Flamengo. A harmonia entre o goleiro e a torcida sempre foram visíveis, e os flamenguistas continuam consideram Júlio um grande ídolo da história do Flamengo, figurando entre um dos melhores goleiros da história do clube.


foto: Marcelo Theobald | Extra

Recentemente, o jogador concedeu uma entrevista a Fifa, e elegeu seus dois momentos preferidos como jogador: a partida contra o Chile, na Copa de 2014, vencida de maneira dramática nos pênaltis, onde suas defesas foram muito importantes e o título da Liga dos Campeões em 2010, com a Inter. Em outra entrevista, Júlio afirmou que não se considera o melhor goleiro da história do Flamengo, mas disse ter muito orgulho de sua trajetória. Bom, Júlio, como flamenguista, posso te dizer que você sem dúvidas está em os melhores e que nós também temos muito orgulho de sua trajetória.


Por fim, a imagem gravada nas arquibancadas do Estádio Monumental em Lima, naquele dia 23 de novembro de 2019, em que o sentimento pelo Flamengo toma conta de você com o gol que nos daria o título da Libertadores, e, sem controle, você desmaia de emoção nas arquibancadas, só nos provam o tamanho do seu amor pelo rubro-negro. Obrigada por tudo, Júlio. Uma das minhas maiores emoções foi ter estado perto de você, te ouvindo falar sobre futebol e ter o teu autógrafo na minha camisa da seleção.

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