Intolerância: ato desumano no mundo esportivo
- Danielli Feitosa
- 7 de set. de 2023
- 1 min de leitura
No futebol mundial é notório a diversidade de estilos entre os atletas, que influenciam seus admiradores em todas as partes. O colombiano Carlos Valderrama fez sucesso no Brasil com seu cabelo loiro volumoso, o ex-goleiro espanhol José Manuel Pinto chamava a atenção com as tranças nago, Ronaldinho Gaúcho com os cachos e o Neymar com o famoso moicano.
Nas redes sociais há quem publique os looks sofisticados ou urbanos, alguns abrem live da longa sessão da nova tatuagem e o corte de cabelo pré-jogo divulgando o barbeiro parceiro. E, dentro dos gramados, a miscigenação de estilos é o que torna cada atleta único.

Desde a sua chegada ao São Paulo, em 2021, o uruguaio Gabriel Neves ficou na graça da torcida, que o apelidou de “El Bigodon”, referente ao seu bigode e a raça dentro de campo. Recentemente, o jogador sofreu ataques no Instagram após a publicação de uma foto com o novo visual: Cabelo cor de Rosa.
Na última quinta-feira (6), o atleta recebeu mensagens ameaçadoras e se pronunciou: “Aprendi que tenho que respeitar quem me respeita, e que ser jogador de futebol não me faz deixar de ser quem eu sou. Até entendo que a cor rosa para as pessoas é até ruim, mas não deixa de ser uma cor, né?”
A questão não é a cor do cabelo, mas a falta da habilidade de não aceitar a diferença, nomeada de intolerância. Infelizmente é exposta quando os indivíduos manifestam publicamente afeto à alguma religião, raça, LGBTQIAPN+, território, gênero musical e até mesmo a cor do cabelo. Respeitar as decisões alheias é um ato de amor à sociedade.
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