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Euro 1992: Dinamarca e o maior feito da sua história

Se a Eurocopa não sofreu alterações na sua nona edição, algumas seleções precisaram se reformular para a disputa. Após a queda do Muro de Berlim em 1991, a Alemanha já disputou a competição de 92 unificada. Enquanto isso, com o fim da União Soviética, uma nova seleção foi criada, a CEI - que disputou a competição.


A fórmula de disputa permaneceu a mesma - com dois grupos contendo quatro seleções cada. No grupo A, Suécia (anfitrião), Dinamarca, França e Inglaterra e no grupo B, Holanda, Alemanha, Escócia e CEI.


Os jogos foram disputados em quatro cidades sede: Gotemburgo, Estocolmo, Malmo e Norrköping. Na fase de grupos, Suécia, Dinamarca, Holanda e Alemanha se classificaram. Na primeira semifinal, os alemães eliminaram os suecos ao vencerem a partida por 3 a 2 - com gols sendo marcados por Thomas Häßler e Riedle (2).


Em Gotemburgo, Holanda e Dinamarca empataram em 2 a 2. Com isso, o finalista foi decidido nas penalidades, onde os dinamarqueses garantiram a vaga à final por 5 a 4.


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De um lado, a temida Alemanha. Do outro, a Dinamarca - que buscava o seu primeiro título. Em campo, o favoritismo era dos germânicos que haviam conquistado também a Copa do Mundo. Aos poucos, os dinamarqueses equilibraram a partida. E em um vacilo alemão, as redes balançaram aos 18 minutos com John Jensen.


Enquanto o sonho da Dinamarca se mantinha vivo, os alemães tentaram o gol de empate, mas se deparavam com uma forte marcação. Se as oportunidade de gols germânicos paravam nos zagueiros, os nórdicos viram Kim Vilfort se livrar de dois marcadores, e em um chute, a bola estufou as redes de Illgner.


O gol marcado por Vilfort foi além do gol do título. O jogador disputou a Eurocopa a pedido de Line, sua filha que estava internada em um hospital, com leucemia - a menina de sete anos, faleceu semanas depois da conquista da Eurocopa.


“Nós tínhamos um espírito coletivo fantástico. O time queria vencer e isso é ótimo quando você está no nível mais alto. Quando nós estávamos sob pressão contra a Alemanha, esse espírito nos ajudou. Não tínhamos os melhores jogadores, mas formávamos o melhor time”, relembra Vilfort em uma entrevista à BBC.

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