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Dia do Futebol: uma "explosão" de amor e recordes

Quando falamos em Vasco da Gama é inquestionável: o primeiro nome que surge na mente é de Roberto Dinamite. Ídolo eterno do Gigante da Colina, Vasco e Roberto podem ser considerados sinônimos e a história de amor foi marcado dentro e fora das quatro linhas.


A história de amor e a origem do apelido "Dinamite"

Nascido em 13 de abril de 1954, em Duque de Caxias no Rio de Janeiro, Carlos Roberto Gama de Oliveira ou, simplesmente, Roberto Dinamite iniciou a sua trajetória no Vasco da Gama aos 14 anos. A ascensão no futebol não demorou e, poucos meses após, estava atuando na equipe juvenil do clube carioca e, em pouco mais de um ano, já havia marcado mais de 46 gols.


No time profissional, a primeira partida oficial de Roberto aconteceu em 14 de novembro de 1971 diante do Bahia. Aos 17 anos, a genialidade não foi suficiente para fazer o cruz-maltino vencer o duelo, e o jogo foi encerrado com o triunfo baiano por 1 a 0.


Diferente do que muitos imaginam, a primeira menção do "garoto-dinamite" surgiu após Roberto se destacar nos treinos realizados antes do confronto diante do Atlético Mineiro e foi criado pelos jornalistas jornal dos Sports, Eliomário Valente e Aparício Pires e a origem se deve, justamente, ao destaque que o jovem já despertava nas categorias de base.


Se o desempenho diante do Galo não foi a melhor, o mesmo não podemos falar do duelo eletrizante contra o Internacional. Foi neste duelo que a torcida teve a confirmação de que as esperanças depositadas na joia que estava sendo lapidada se tornaria real.


Naquele jogo contra o Atlético Mineiro, no dia 21 de novembro, Roberto não foi bem e acabou sendo substituído. Houve uma grande decepção na torcida vascaína, que depositava muitas esperanças nele.


Com um Maracanã lotado, os torcedores comemoraram a vitória, momentânea, por 1 a 0. Mas Roberto mostrou a sua imponência ao driblar quatro jogadores e marcar o seu primeiro gol no profissional. No dia seguinte, o Jornal dos Sports estampava em letras garrafais a manchete: "GAROTO DINAMITE-EXPLODIU!".


Recordes a serem batidos

Em 1974, o Vasco conquistou o tão sonhado Campeonato Brasileiro. Em campo, Roberto Dinamite foi o detentor de recordes importantes e que ainda não foram quebrados. Na competição nacional foram 16 gols marcados.


22 anos atuando como profissional, Dinamite defendeu a camisa do Vasco por 21 conquistando cinco títulos no Campeonato Carioca (77, 82, 87, 88 e 92) - foram 1.110 jogos e 708 gols marcados sendo:


  • maior artilheiro em Campeonatos Brasileiros: 190 gols

  • maior artilheiro do Campeonato Carioca: 279 gols

  • maior artilheiro em São Januário: 184 gols

  • maior artilheiro do clássico Vasco x Flamengo: 27 gols

  • maior artilheiro do clássico Vasco x Botafogo: 25 gols

  • maior artilheiro do clássico Vasco x Fluminense: 36 gols


divulgação

A história de amor com o Vasco teve uma pequena pausa em 1980 quando foi comprado pelo Barcelona, onde defendeu o time catalão por pouco mais de três meses. O retorno ao Vasco da Gama levou mais de 100 mil torcedores ao Maracanã e, assim como no passado, a maestria do camisa 10 foi soberana. Dinamite marcou os cinco gols na vitória por 5 a 2 diante do Corinthians.


Em sua carreira, Roberto ainda teve breves passagens por Portuguesa (80) e Campo Grande (91).


Retornou ao Vasco da Gama em 1992 e, no ano seguinte, encerrou a sua carreira em um jogo onde recebeu uma singela homenagem de seu amigo Zico - que vestiu a camisa do cruz-maltino.


O protagonismo na política

Vascaíno ferrenho, Dinamite foi eleito presidente do Vasco em 2008 e precisou encarrar o rebaixamento do time. No ano seguinte, conquistou o título na Série B e em 2011, o título inédito na Copa do Brasil. Roberto encerrou o seu mandato em 2014.


A idolatria no Vasco da Gama é tão grande que, em 2011, Dinamite conseguiu arrecadar mais de R$ 190 mil reais para a sua estátua que foi inaugurada em abril de 2022.


Uma montanha-russa com a Seleção Brasileira

Convocado pela primeira vez em 1975, Roberto Dinamite participou de duas edições da Copa do Mundo de 78 e 82.


"Estava esquecido por toda a imprensa e torcida há mais de 20 dias. Mas, com o gol que fiz contra a Áustria, voltei a ser aclamado como ídolo do povo brasileiro de um dia para o outro. Foi sensacional", confessa.

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