top of page

De quase eliminada na fase de grupos a finalista: a trajetória da Costa do Marfim na Copa Africana das Nações

O toque sutil e até desajeitado de Sebastian Haller contou com a ajuda do gramado para encobrir o goleiro congolês e levar a Costa do Marfim ao êxtase. A finalização pode não ter sido uma obra de arte, mas foi eficaz. Um a zero no placar e classificação marfinenses para a final da Copa Africana das Nações (CAN). Um desfecho que chega a ser até poético para uma seleção que viveu extremos na competição continental.


Anfitriã e cabeça de chave do grupo A, os elefantes estrearam contra Guiné Bissau, no Estádio Olímpico Alassane Ouattara, e confirmaram o favoritismo. Dois a zero no placar e os primeiros três pontos garantidos.


O roteiro da segunda rodada não foi tão feliz. A derrota para a Nigéria por 1 a 0, pôs fim a uma sequência de 18 jogos de invencibilidade dos marfinenses em casa. O resultado ainda empurrou a anfitriã para o terceiro lugar do Grupo.


No entanto, foi na terceira rodada que a história dos elefantes ficou realmente dramática. Após ser goleado por 4 a 0 pela Guiné Equatorial, os marfinenses passaram a depender de combinações de resultados dos outros grupos para evitar o vexame de ser eliminado precocemente, e ainda receberam o anúncio da demissão do técnico francês Jean-Louis Gasset.


Com uma crise interna instaurada, os marfinenses conseguiram avançar para a próxima fase como um dos quatro melhores terceiros colocados.


Nas oitavas, os elefantes, comandos interinamente por Emerse Faé, conseguiram fazer o improvável e eliminaram Senegal - atual campeão da CAN e único time com 100% de aproveitamento na fase de grupos-, nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal.


Mas o “absolute cinema” marfinense veio na partida das quartas de final diante do Mali, uma das grandes surpresas da edição. A Costa do Marfim foi dominada por Mali desde o início da partida. Aos 16 minutos, os elefantes viram o seu adversário perder um pênalti e aos 43, a situação piorou com a expulsão de Odilon Kossounou. 


Com um a mais em campo, Mali abriu o placar, aos 26 minutos do segundo tempo, com um golaço de fora da área, e controlou o jogo até o final - ou quase. Aos 45, os marfinenses encontraram um gol e levaram a partida para a prorrogação. 


E nos acréscimos da segunda etapa da prorrogação, Diakité acertou um gol de letra, virando o jogo e levando o Estádio de Bouaké à loucura.


Com a vitória sobre o Congo, nesta quarta, os marfinenses garantiram a vaga na final. E neste domingo (11) enfrentam a Nigéria, no Estádio Olímpico Alassane Ouattara, podendo levar a taça e dar o final perfeito para um dos melhores roteiros do futebol. 

Comentarios


Futebol por Elas

  • Instagram
  • Facebook
  • X
  • LinkedIn
  • YouTube

©2024 por Futebol por Elas. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page