Copa do Mundo feminina: das edições não oficiais à luta pela visibilidade
- Kaliandra Alves Dias
- 8 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
A Copa do Mundo de Futebol Feminina vem ganhando visibilidade nos últimos anos. Embora a competição ainda esteja "engatinhando", já que será a sua nona edição, a luta pela equidade continua.
Neste ano, a FIFA aumentou a premiação do Mundial para US$ 150 milhões (aproximadamente de R$ 792 milhões). Apesar do aumento significativo, a quantia é menor do que os US$ 440 milhões (R$2,3 bilhões) pagos em premiações na Copa do Mundo realizada no Catar.
A (r)evolução na Copa do Mundo feminina ainda abrange as condições e serviços, assim como acomodações e voos. Segundo o presidente Gianni Infantino são três etapas feitas e, uma delas, inclui acampamentos base nas sedes Nova Zelândia e Austrália, assim como uma estratégia dedicada do futebol feminino.
A primeira seleção campeã numa edição não oficial
Sem chancela da Fifa, a primeira edição da Copa do Mundo foi realizada em 1970, na Itália e recebeu o nome de Martini Rosso Cup. Contou com a participação de sete países: Inglaterra, Dinamarca, Alemanha, México, Itália, Áustria e Suíça - tendo como campeão a Dinamarca.
No ano seguinte, a competição foi realizada no México. Além das anfitriãs, Argentina, Inglaterra, Dinamarca, França e Itália lutaram pelo troféu que, foi vencido novamente, pelas dinamarquesas.
O interesse da Fifa surgiu apenas em 1988, em um evento que aconteceu na China, onde 12 países manifestaram o interesse em participar da nova competição.
A primeira edição oficial da Copa do Mundo aconteceu três anos após a reunião, tendo como sede a China. Ao todo, China (2), Estados Unidos (2), Suécia, Alemanha, Canadá, França e Nova Zelândia/Austrália sediaram a competição que teve como campeãs as seleções dos Estados Unidos (4), Noruega, Alemanha (2) e Japão.
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