Copa de 2019: americanas no topo

A Copa do Mundo de 2019 rompeu barreiras. Além da conquista do quarto título dos Estados Unidos, o sucesso absoluto da competição não esteve apenas nas arquibancadas dos estádios franceses. Conforme dados divulgados pela Fifa, mais de 1 bilhão de pessoas assistiram a competição - destaque para o aumento significativo na América do Sul, onde a audiência cresceu 560% em comparação com a de 2015.

As campeãs

Com uma campanha invicta na oitava edição, com sete vitórias em sete duelos, a seleção comandada por Jill Ellis manteve a base experiente da edição de 2015, quando conquistaram o tricampeonato.

A trajetória das americanas começou com uma larga goleada por 13 a 0 diante da estreante, a Jamaica. Em campo, destaques para Alex Morgan que marcou cinco gols. Contra o Chile, mais uma vitória, desta vez por 3 a 0. Na última rodada da fase de grupos, mais três pontos na conta, triunfo por 3 a 0 diante da Suécia.

Nas oitavas de final, as americanas enfrentaram a Espanha. Megan Rapinoe abriu o placar aos 7 minutos, o empate espanhol veio com Hermoso. A classificação americana veio apenas no segundo tempo, quando a árbitra Katalin Kulcsár marcou um pênalti a favor dos EUA. Na cobrança de Rapinoe, bola de um lado e goleira do outro.

A anfitriã, França, foi a adversária nas quartas de final. Com a classificação encaminhada após dois gols de Rapinoe, as francesas descontaram apenas no segundo tempo com Renard. Sem forças para barrar a supremacia americana, as anfitriãs deram adeus à competição.

O sonho do título se manteve vivo e, sem dificuldades, mais uma vitória desta vez diante da Inglaterra. Press e Morgan balançaram as redes inglesas; enquanto White para as inglesas.

Público recorde e duelo emblemático

7 de julho de 2019, quase 58 mil pessoas foram ao estádio Parc OL acompanhar a grande final entre Estados Unidos e Holanda. De um lado, as atuais campeãs da Copa do Mundo. Do outro, as campeãs da Eurocopa e em campo, um duelo emblemático.