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Champions League: uma temporada de ouro para o Barcelona em 2011

O Barcelona vivia uma era de ouro dentro das quatro linhas. Sob o comando de Pep Guardiola e liderado pela genialidade de Lionel Messi, os catalães conquistaram, na temporada 2010-11, o seu quarto título da Champions League ao derrotar o Manchester United por 3 a 1 em uma final inesquecível.


A 56ª edição da Champions League contou com 76 times e começou em 29 de junho de 2010. Foram disputados 213 jogos, com quase 600 gols marcados. O Barcelona iniciou sua campanha no Grupo D, ao lado de Copenhague, Rubin Kazan e Panathinaikos.


A estreia no Camp Nou foi avassaladora: goleada por 5 a 1 sobre o Panathinaikos, com dois gols de Messi e um de Villa, Pedro Rodríguez e Dani Alves. No segundo compromisso, empate em 1 a 1 contra o Rubin Kazan, com Villa salvando o Barça da derrota. Contra o Copenhague, Messi brilhou novamente, marcando os dois gols da vitória por 2 a 0. No returno, novo empate contra o Copenhague (1 a 1) e duas vitórias consistentes: 3 a 0 sobre o Panathinaikos e 2 a 0 diante do Rubin.


Nas oitavas de final, um velho conhecido: o Arsenal. Em Londres, os ingleses venceram por 2 a 1, com gols de Van Persie e Arshavin, enquanto Villa marcou para os culés. No Camp Nou, o Barcelona precisou se superar e conseguiu: com dois gols de Messi e um de Xavi, garantiu a vitória por 3 a 1 e a classificação.


Nas quartas de final, o Shakhtar Donetsk foi o adversário. No Camp Nou, o Barça aplicou mais uma goleada: 5 a 1, com gols de Iniesta, Dani Alves, Piqué, Keita e Xavi. No jogo de volta, Messi marcou o único gol e selou a vaga para a semifinal.


O grande duelo das semifinais foi um capítulo à parte: o clássico contra o Real Madrid. No Santiago Bernabéu, Messi, mais uma vez decisivo, marcou dois gols e decretou 2 a 0 para o Barcelona. No Camp Nou, um empate em 1 a 1, com gols de Pedro e Marcelo, confirmou a ida do Barça para mais uma final europeia.


O Estádio de Wembley foi novamente o palco de um momento histórico. No dia 28 de maio de 2011, diante de mais de 87 mil torcedores, Barcelona e Manchester United reeditavam a final de 2009.


Pedro abriu o placar para o Barcelona, mas Rooney empatou ainda no primeiro tempo. No segundo tempo, o brilho de Messi falou mais alto: o craque argentino marcou um golaço aos 54 minutos. David Villa, com uma finalização precisa aos 69 minutos, selou a vitória por 3 a 1 e garantiu o tetracampeonato para os culés.


Um gesto que emocionou o mundo

Após a conquista, um dos momentos mais emocionantes da história da Champions aconteceu. Embora Xavi fosse o capitão durante quase toda a partida, e Carles Puyol tivesse entrado no fim, lesionado, para uma despedida simbólica, o zagueiro mostrou seu caráter gigante. Ao invés de erguer a taça, Puyol passou a honra para Eric Abidal.


O lateral-esquerdo havia enfrentado uma grave batalha pessoal naquela temporada, submetendo-se a uma cirurgia para a retirada de um tumor no fígado. Recuperado e convocado de última hora para a final, Abidal recebeu a taça das mãos do capitão, em uma cena que emocionou o futebol mundial.


Aquela noite não foi apenas a consagração de um time lendário e foi também a celebração da vida, da superação e da união.

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