Champions League: raça e tática consagram o PSV em 1988
- Futebol por Elas
- 12 de jan.
- 2 min de leitura
A temporada 1987–88 da Taça dos Campeões Europeus terminou com festa nos Países Baixos. Com uma campanha marcada pela solidez defensiva, gols importantes fora de casa e nervos de aço, o PSV Eindhoven conquistou, pela primeira vez em sua história, o título mais cobiçado da Europa.
O PSV começou sua campanha com autoridade contra o Galatasaray. Em Eindhoven, venceu por 3 a 0, com gols de Gilhaus, Koeman e Koot. Na volta, em Istambul, os turcos até reagiram, vencendo por 2 a 0 com gols de Çolak e Prekazi, mas o placar agregado favoreceu os holandeses, que avançaram.
Na segunda fase, o Rapid Wien foi o adversário. Fora de casa, o PSV venceu por 2 a 1, com Van Aerle abrindo o placar, Halilović empatando de pênalti e Gilhaus marcando o gol da vitória. No jogo de volta, em casa, Lerby e novamente Gilhaus garantiram a vitória por 2 a 0 e a vaga nas quartas de final.
O adversário seguinte foi o Bordeaux, da França. No jogo de ida, em solo francês, Touré marcou para o time da casa, mas Kieft empatou, garantindo um valioso gol fora. No jogo de volta, o empate sem gols em Eindhoven foi suficiente para classificar o PSV — mais uma vez, graças à regra do gol fora.
Na semifinal, o PSV enfrentou o temido Real Madrid, favorito ao título. Em um confronto tenso no Santiago Bernabéu, Sánchez abriu o placar para os espanhóis, mas Linskens empatou e deu ao PSV mais um gol fora valioso. No jogo de volta, com o estádio Philips lotado, os times não saíram do 0 a 0, e mais uma vez o PSV se classificou pela vantagem fora de casa.
A grande final foi disputada contra o Benfica, em Stuttgart. Em campo, duas equipes cautelosas e disciplinadas taticamente travaram uma batalha sem gols no tempo regulamentar e na prorrogação. A decisão foi para os pênaltis — e aí brilhou a frieza dos jogadores do PSV.
Com um placar de 6 a 5 nas penalidades, o PSV Eindhoven se sagrou campeão europeu pela primeira vez em sua história, coroando uma campanha marcada por estratégia, resistência e coragem.
escrito por Ritieli Moura
Comments