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Champions League: o renascimento do Barcelona em 2006

Após tempos turbulentos marcados por dificuldades financeiras, o Barcelona começava a reconstruir seu caminho rumo ao topo da Europa. Sob o comando de Frank Rijkaard, a equipe catalã dava os primeiros passos rumo a um sonho: reconquistar a Champions League.


A jornada começou na fase de grupos da temporada 2005-2006, integrando o Grupo C, ao lado de Werder Bremen, Udinese e Panathinaikos. A estreia foi fora de casa, na Alemanha. Com gols de Deco e Ronaldinho Gaúcho, o Barça bateu o Werder Bremen por 2 a 0.


No retorno ao Camp Nou, os catalães deram um show: uma goleada por 4 a 1 sobre a Udinese, com um hat-trick de Ronaldinho e um gol de Deco. Felipe descontou para os italianos. Na sequência, veio um tropeço: empate sem gols contra o Panathinaikos, na Grécia. Mas na partida de volta, em casa, o time se impôs com uma goleada por 5 a 0, gols de Van Bommel, Messi e um hat-trick de Eto'o.


Com a classificação bem encaminhada, o Barcelona voltou a vencer o Werder Bremen por 3 a 1, Gabri, Ronaldinho e Larsson marcaram, com Borowski descontando para os alemães. Na última rodada, uma vitória sólida por 2 a 0 sobre a Udinese selou a classificação às oitavas de final.


As oitavas reservaram um confronto de peso: Barcelona x Chelsea. No Stamford Bridge, mesmo diante de um ambiente hostil, o Barça venceu por 2 a 1, com gols de Terry (contra) e Eto’o; Thiago Motta descontou. No jogo de volta, Ronaldinho abriu o placar, mas Lampard, nos acréscimos, arrancou o empate para os Blues. Ainda assim, o time espanhol avançou.


Nas quartas, o adversário foi o Benfica. Em Lisboa, o empate sem gols manteve tudo em aberto. Mas em Barcelona, a equipe mostrou sua força: Ronaldinho e Eto’o garantiram a vitória por 2 a 0 e a vaga nas semifinais.


O próximo desafio era um clássico europeu: Milan x Barcelona. No San Siro, o Barça venceu por 1 a 0 em um jogo tenso e equilibrado. No Camp Nou, o empate em 0 a 0 foi suficiente para carimbar o passaporte para a final.


17 de maio de 2006, no Stade de France, diante de quase 80 mil espectadores. A final inédita entre Barcelona e Arsenal marcava a decisão da Champions League.


O jogo começou com tensão. O Arsenal abriu o placar com Campbell, e segurava a vantagem mesmo com um jogador a menos, após a expulsão do goleiro Lehmann ainda no primeiro tempo. Mas o Barça não se entregou. Na etapa final, o empate veio aos 76 minutos com Eto'o, e a virada foi selada por Belletti, que marcou o gol do título — um dos momentos mais emblemáticos da história culé.


Com a vitória por 2 a 1, o Barcelona conquistava seu segundo título da Champions League, coroando uma geração brilhante liderada por Ronaldinho, Eto’o, Deco, Puyol e uma jovem promessa chamada Lionel Messi. Um time que unia talento, alegria e ambição — e que colocou de volta o clube catalão no trono do futebol europeu.

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