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Champions League: o regresso madridista ao som de The Beatles em 1966

Atualizado: 20 de abr.

A décima edição da Taça dos Campeões, disputada na temporada 1965/66, marcou o retorno do Real Madrid ao topo da Europa — agora sem seu maior artilheiro, Di Stéfano, que havia deixado o clube em 1964. Na final, os merengues venceram o Partizan, da antiga Iugoslávia, por 2 a 1. Mas como foi o caminho até essa sexta conquista da Taça dos Campeões?


A competição começou no dia 8 de setembro de 1965, com a participação de 31 clubes. Pela primeira vez, o torneio não contou com dois times do mesmo país. Na primeira fase, o Real Madrid enfrentou o Feyenoord, da Holanda. No jogo de ida, foi derrotado por 2 a 1. Já na partida de volta, aplicou uma goleada de 5 a 0 e garantiu a classificação.


Na segunda fase, o adversário foi o Kilmarnock, da Escócia. O primeiro jogo terminou empatado em 2 a 2. No segundo confronto, o Real Madrid venceu novamente por goleada: 5 a 1.

Nas quartas de final, o clube espanhol enfrentou o Anderlecht, da Bélgica. Os merengues perderam a primeira partida por 1 a 0. No jogo de volta, no Santiago Bernabéu, venceram por 4 a 2 e se classificaram para a semifinal. Do outro lado da chave, o Manchester United eliminou o famoso Benfica de Eusébio.


Na semifinal, o Real Madrid enfrentou a Inter de Milão, favorita ao título. O técnico dos italianos, Helenio Herrera, chegou a declarar publicamente que o Real seria eliminado. No primeiro jogo, no Bernabéu, os espanhóis venceram por 1 a 0, com gol do espanhol Pirri. Na volta, no estádio San Siro, o confronto foi equilibrado e terminou em 1 a 1 — Amancio marcou para o Real, enquanto Facchetti fez o gol da Inter. Com o placar agregado de 2 a 1, o Real Madrid conquistou a vaga suada para a final.


A geração "Yé-yé"

A final foi disputada no dia 11 de maio de 1966, no Estádio Heysel, em Bruxelas, entre Real Madrid e Partizan. Todos os jogadores do Real eram espanhóis, assim como o técnico Miguel Muñoz. Puskás ficou no banco, em sua última temporada com a camisa branca. Já Gento, capitão da equipe, liderava um time jovem que ficou conhecido como "Real Madrid yé-yé", em referência ao sucesso dos Beatles — especialmente à canção She Loves You, com seu icônico refrão "yeah, yeah, yeah", que dominava a juventude daquela época. Assim como os Beatles, aquele time encantava e simbolizava renovação.


O jogo começou equilibrado, com o Partizan se defendendo bem e criando algumas jogadas perigosas, enquanto o Real atuava num esquema 4-3-3.


Logo no início do segundo tempo, Vasović marcou de cabeça e abriu o placar para o Partizan: 1 a 0. Aos 70 minutos, Amancio recebeu um lançamento, driblou o zagueiro e, cara a cara com o goleiro Milutin Šoškić, marcou o gol de empate. Pouco mais de seis minutos depois, Fernando Serena acertou um chute forte de fora da área e virou o jogo: 2 a 1.


Com o apito final, o capitão Gento levantou a sexta Taça dos Campeões da história do clube, e o Real Madrid voltava a reinar na Europa.


escrito por Giselly Horta

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