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Champions League: o escorregão de Terry e o título do United em 2008

Em Moscou, no Estádio Luzhniki, Chelsea e Manchester United protagonizaram um clássico inglês histórico na final da Champions League de 2008. Depois de um empate em 1 a 1, a decisão foi para os pênaltis e, em uma noite de drama, deslizes e heroísmo, os Diabos Vermelhos conquistaram sua terceira taça europeia. O capitão John Terry perdeu a chance de garantir o título para o Chelsea, escorregando no momento decisivo, e Anelka parou nas mãos de Van der Sar, selando o triunfo do United sob o comando lendário de Sir Alex Ferguson.


Ferguson, já considerado um dos maiores técnicos da história do futebol, mais uma vez recolocava o Manchester United no topo do mundo.


Após uma temporada desastrosa na Champions de 2005-2006, em que o United amargou o último lugar do seu grupo, atrás de Villarreal, Benfica e Lille, Sir Alex entendeu que era hora de reconstruir seu time. Com ajustes certeiros e reforçando o espírito vencedor, logo os resultados começaram a aparecer.


Na temporada 2006-2007, o Manchester voltou a brilhar, conquistando a Premier League e a Supercopa da Inglaterra, com Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney como protagonistas. No entanto, na Champions League, o sonho foi interrompido nas semifinais pelo poderoso Milan. Mas a derrota serviu de lição. Em 2007-2008, o United voltou ainda mais forte.


Tomados pelo espírito "endiabrado", os Red Devils viveram uma temporada mágica. Cristiano Ronaldo atingiu seu auge e, junto com Rooney, conduziu o time a novas conquistas. A primeira veio no Campeonato Inglês, superando novamente o Chelsea.


Na Liga dos Campeões, a jornada começou contra o Sporting: vitória por 1 a 0 com gol de Ronaldo, que respeitosamente não comemorou contra seu ex-clube. Seguiram vitórias sobre Roma (1 a 0) e Dynamo Kyiv (4 a 2), com grande atuação do ataque inglês. No returno, novos triunfos, a classificação em primeiro no grupo e a confiança em alta.


Nas oitavas de final, o Lyon foi vencido, com Cristiano Ronaldo decisivo no Old Trafford. Depois, uma repetição dos confrontos contra a Roma, com nova vitória inglesa. Na semifinal, o gigante Barcelona cruzou o caminho: um empate heroico no Camp Nou e uma vitória por 1 a 0 em Old Trafford, com um golaço de Scholes, colocaram o United na grande decisão.


Na final, o Manchester enfrentou o forte Chelsea, de estrelas como Lampard, Drogba e Cech. Foi um duelo tenso e equilibrado: Cristiano Ronaldo abriu o placar aos 26 minutos, mas Lampard empatou ainda no primeiro tempo. Com o empate persistindo na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis.


Na disputa, Cristiano Ronaldo perdeu sua cobrança, mas Terry, capitão do Chelsea, teve a chance de fechar o título... e escorregou, chutando na trave. Em seguida, Van der Sar defendeu o chute de Anelka, e o Manchester explodiu em festa: tricampeão europeu!


A conquista fez do United a única equipe a vencer a Champions League duas vezes de forma invicta sob o comando de Ferguson, nas temporadas 1998-1999 e 2007-2008.


Ainda naquela temporada mágica, o United levantou a Supercopa da Inglaterra e o Mundial de Clubes da FIFA, derrotando a LDU de Quito. Para coroar o ciclo perfeito, Cristiano Ronaldo foi eleito o Melhor Jogador do Mundo.


Sem dúvida, foi uma das temporadas mais memoráveis da história dos Red Devils, uma época em que a glória parecia ser o destino inevitável.

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