top of page

Champions League: a revanche azul do Chelsea em 2012

Após anos batendo na trave, o Chelsea finalmente desencantou e conquistou o seu primeiro título da Champions League na temporada 2011-12. A trajetória até a consagração foi cheia de obstáculos, reviravoltas e, acima de tudo, superação e com direito a uma revanche épica contra o Barcelona na semifinal.


O Chelsea integrou o Grupo E, ao lado de Bayer Leverkusen, Valencia e Genk. Em seis partidas, somou três vitórias, dois empates e uma derrota, garantindo a classificação para a fase eliminatória.


Nas oitavas de final, o desafio foi contra o Napoli. No primeiro duelo, em solo italiano, derrota por 3 a 1 com Lavezzi (2) e Cavani marcando para os donos da casa, enquanto Mata descontou para os ingleses. No jogo da volta, em Stamford Bridge, o Chelsea precisava de um verdadeiro milagre. E ele aconteceu: com gols de Drogba, Terry, Lampard e Ivanovic, os Blues venceram por 4 a 1 na prorrogação e avançaram às quartas.


O adversário seguinte foi o Benfica. Em Lisboa, vitória por 1 a 0 com gol de Kalou. No jogo de volta, no Stamford Bridge, Lampard e Raul Meireles balançaram as redes para o Chelsea, garantindo a vitória por 2 a 1 e a vaga na semifinal.


O reencontro com o Barcelona era cercado de tensão. A eliminação polêmica em 2009 ainda doía nos torcedores e jogadores dos Blues. Desta vez, com o espírito de revanche, o Stamford Bridge virou um verdadeiro caldeirão. Drogba, o ídolo máximo da torcida, marcou o único gol da partida e deu ao Chelsea uma vantagem mínima, mas vital.


No Camp Nou, o drama foi ainda maior. O Barcelona abriu 2 a 0, parecia que a história iria se repetir. Mas o Chelsea resistiu bravamente: Ramires marcou um golaço que deu nova esperança, e no final, Torres aproveitou um contra-ataque para marcar e selar o empate em 2 a 2 e a classificação para a final.


O palco da final foi a Allianz Arena, casa do adversário Bayern München. Diante de um estádio lotado de torcedores bávaros, o Chelsea mostrou nervos de aço. Müller abriu o placar para o Bayern aos 83 minutos, mas Drogba, herói improvável e eterno, empatou aos 88, levando a decisão para a prorrogação.


Sem gols no tempo extra, a taça seria decidida nos pênaltis. O Chelsea venceu por 4 a 3, com Drogba convertendo a cobrança decisiva e entrando de vez na história do clube.


Após anos de frustração, o Chelsea levantava sua primeira "orelhuda", coroando uma campanha inesquecível de coragem, resiliência e paixão.

Commentaires


Futebol por Elas

  • Instagram
  • Facebook
  • X
  • LinkedIn
  • YouTube

©2024 por Futebol por Elas. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page