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Champions League: a hegemonia do Real Madrid consolidada em 1959

A quarta edição da Taça dos Campeões deixou a sensação de que já tínhamos visto esse filme, com final disputada entre Real Madrid e Reims, repetindo a decisão da primeira edição. Não só o duelo foi o mesmo, como também o vencedor: os madridistas levantaram pela quarta vez a taça de campeão europeu.


Foram 26 equipes disputando o campeonato, com o Manchester United sendo convidado para participar devido ao desastre aéreo de Munique. Contudo, antes mesmo do início da Taça dos Campeões, os ingleses optaram por não participar. A novidade dessa edição foi a participação do Atlético de Madrid, já que o Real Madrid era o campeão espanhol e já estava classificado; a vaga espanhola ficou com o vice.


O início do Esquadrão Imortal

A primeira grande jogada do Real Madrid em busca do tetracampeonato foi a contratação do brilhante atacante húngaro Ferenc Puskás, que fez dupla com Di Stéfano no ataque, formando o lendário Esquadrão Imortal.


O Real Madrid pulou as preliminares, iniciando sua trajetória na primeira fase com vitória por 2 a 0 contra o Besiktas JK, da Turquia, com gols de Santisteban e Kopa. No jogo de volta, o placar ficou 1 a 1. Pelo lado dos merengues, o gol foi de Santisteban, enquanto Köstepen marcou para o Besiktas.


Nas quartas de final, o Real Madrid enfrentou o Wiener SC, da Áustria. O primeiro jogo terminou empatado em 0 a 0. No jogo de volta, no Santiago Bernabéu, os merengues aplicaram uma goleada de 7 a 1, com gols de Mateo (1), Di Stéfano (4), Rial (1) e Gento (1). Pelo Wiener, Horak marcou o gol de honra.


Os duelos das semifinais começaram com um clássico espanhol: Real Madrid e Atlético de Madrid. O primeiro jogo terminou com vitória dos merengues por 2 a 1. Pelo lado dos blancos, os gols foram de Rial e Puskás, de pênalti; pelo lado dos colchoneros, Chuzo marcou. No segundo jogo, o Real Madrid perdeu por 1 a 0, e, com o placar agregado em 2 a 2, foi necessário um jogo extra para decidir quem avançaria à final. A decisão foi realizada no estádio La Romareda, em Zaragoza, onde Puskás e Di Stéfano brilharam, marcando os gols da vitória por 2 a 1 e levando o Real Madrid à sua quarta final consecutiva.


A vingança do Reims

A final ocorreu no Neckarstadion, hoje chamado de Mercedes-Benz Arena, na Alemanha, no dia 3 de junho de 1959, prometendo ser a vingança do Stade de Reims, que havia perdido a final de 1955-56 para o Real Madrid. Os merengues não contaram com Puskás, que estava lesionado. O árbitro mal havia apitado o início do jogo, e Mateos já colocara a bola na rede com 1 minuto de partida. O Real Madrid ainda perdeu um pênalti, cobrado pelo próprio Mateos e defendido pelo goleiro do Reims. Aos 47 minutos, Di Stéfano chutou forte de fora da área e marcou o segundo gol do Real.


O jogo terminou com o placar de 2 a 0, em uma atuação brilhante de Gento e Di Stéfano, consagrando o Real Madrid, mais uma vez, como campeão da Europa. A vitória marcou a hegemonia do clube, fruto do trabalho em equipe e da ousadia do presidente ao desenvolver um projeto tão ambicioso. O Esquadrão Blanco havia dominado a Espanha e toda a Europa, e já estava de olho na quinta taça europeia.


escrito por Giselly Horta

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