Anatomia de uma queda - versão resumida
- Carla Dayube Pires
- 9 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
A crise vivenciada pelo Fluminense é a anatomia de uma queda anunciada. Uma série de erros de gestão, decisões questionáveis e a falta de um projeto sólido culminaram no cenário atual. A queda à Série B, caso se concretize, representará um duro golpe para a história gloriosa do clube.
E não para por aí: a lanterna do Campeonato Brasileiro vem carregada de outras más notícias para o clube das Laranjeiras. Neste momento, com 12 jogos sem vencer na competição, o Tricolor igualou a sua pior sequência na história da Série A.
Um gigante cambaleia
O Tricolor das Laranjeiras, atual campeão da Libertadores e outrora sinônimo de glória e tradição no futebol brasileiro, se encontra em um momento delicado. A sombra do rebaixamento paira sobre o clube, assombrando torcedores e acendendo debates acalorados. A queda para a Série B, um fantasma que assolava as mentes há algumas temporadas, se torna cada vez mais uma possibilidade concreta.
Thiago Silva: o retorno do filho pródigo?
Em meio à turbulência, surge a figura de Thiago Silva, ídolo da torcida. O retorno do zagueiro experiente, após uma década na Europa, gerou grande expectativa, vista como um bálsamo para a defesa tricolor. Hoje, a pergunta é se o zagueiro já se arrepende de ter anunciado sua volta ao clube.
Diniz: uma aposta frustrada?
Abel Braga, Roger Machado, Fernando Diniz... a lista de treinadores que passaram pelo comando técnico do Fluminense nos últimos anos é extensa. Diniz, em particular, representou uma aposta ousada da diretoria, buscando implementar um estilo de jogo ofensivo e atraente. Diniz fez história no clube: em sua última passagem pelo tricolor, conquistou o Carioca, a Libertadores e a Recopa. Mas a falta de resultados consistentes e a instabilidade defensiva, além da posição decadente na tabela do Campeonato Brasileiro levaram à sua demissão, deixando um clima de incerteza e tristeza no clube.
Mano Menezes: a última cartada?

Com a meta da permanência na Série A ainda em jogo, a diretoria apostou em Mano Menezes, experiente treinador com passagens por grandes clubes brasileiros e pela seleção nacional. A missão é árdua, mas o novo comandante busca implementar um estilo de jogo pragmático e eficiente, priorizando a solidez defensiva e a busca por resultados.
E no meio de tudo... John Árias
Ídolo do Fluminense, conhecido como motorzinho, o colombiano tem dividido opiniões entre a torcida e o meio esportivo por não se mostrar muita “vontade de estar no Fluminense” no momento atual.
Um futuro incerto
A queda à Série B, outrora um pesadelo distante, agora se configura como uma possibilidade real. A torcida se divide entre a esperança de uma redenção e o temor do rebaixamento. O futuro do Fluminense depende de uma série de fatores, desde a performance e boa vontade dos jogadores, além da efetividade do novo treinador até a força dos adversários na luta contra o descenso.
O que o futuro reserva?
Resta saber se o Fluminense conseguirá reagir a tempo, evitar o rebaixamento e se reerguer como um gigante adormecido. A resposta está nas mãos da diretoria, da comissão técnica e, principalmente, dos jogadores. A torcida, por sua vez, seguirá apoiando, mesmo em meio à incerteza, na esperança de que dias melhores estejam por vir.
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