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A importância da psicologia no futebol

Atualizado: 26 de abr. de 2024

Na semana passada, Endrick teve uma fala que acabou gerando polêmica no mundo do futebol. O jogador de 17 anos foi questionado em entrevista para a revista ‘Placar’, se ele recebia algum tipo de ajuda psicológica e prontamente respondeu “Meu psicólogo, primeiramente é Deus”.


"Eu não preciso abrir meu coração para mais ninguém. Se eu tenho Deus na minha vida, eu não preciso desabafar com outra pessoa que não vai nem conhecer meu pais e minha pessoa. Eu somente tenho que conversar com Deus e orar" – completou.

É válido que cada pessoa tenha o direito de escolher querer ou não, receber um auxílio psicológico, mas pela influência que o Endrick tem na vida de muitos jovens, essa fala pode trazer a impressão de que a psicologia é inútil e desnecessária, quando na verdade, possui um enorme papel na vida de todos, não só de quem trabalha com o futebol. 


Sabemos que muitas vezes os atletas abdicam de tudo, para realizar o sonho de jogar bola, mas junto vem a distância da família, a ansiedade e a pressão que infelizmente além de afetar a sua vida pessoal, pode também interferir no seu desempenho dentro dos gramados. É preciso ter consciência da importância de cuidar da saúde mental.


Talvez por ser ainda muito jovem, Endrick não tenha compreensão de que, ao se consultar com um psicólogo, sua ligação com Deus e sua religião não serão afetadas. Obviamente ter uma crença e uma conexão forte com a família é primordial, mas não anula o fato de que em momentos de vulnerabilidade, conversar com um profissional possa ser necessário.


foto destaque: Marcelo Zambrana | AGIF

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