O mago Iniesta
- Kaliandra Alves Dias
- 4 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Onze de maio de 1984, há 35 anos, nascia Andrés Iniesta Luján, em Fuentealbilla na Espanha. Chegou em Barcelona aos 12 anos, após ter sido descoberto por um olheiro durante o Torneio de Brunette, na época defendia a camisa do Albacete. Rapidamente o bom futebol amadureceu, fazendo a transição para o time B na temporada 2000/2001.
Aos poucos o talento do jogador chamou a atenção de Van Gaal. Iniesta fez sua estreia no time profissional do Barcelona no dia 29 de outubro de 2002. Na época, ninguém poderia imaginar que o garoto de Fuentealbilla brilharia e se tornaria um grande nome na história do futebol mundial.
Aos 34 anos, Iniesta é considerado um dos melhores meio campistas do mundo. O seu futebol encanta, os dribles, os passes, a velocidade e também a visão de jogo fazem do camisa 8 um jogador diferenciado. E mesmo tendo Messi como estrela absoluta do time catalão, os torcedores também tem uma idolatria por Andrés Iniesta. Talvez seja pela identificação do jogador com o clube (já que o mesmo chegou ao Barcelona ainda na adolescência), ou pela sua entrega em campo.
Além do futebol irreverente, o jogador desperta outro diferencial: as estatísticas dentro de campo. Com Luis Henrique, o time barcelonista mudou em campo, a principal mudança ocorreu no meio campo, atualmente o estilo de jogo não é mais aquele que o mundo conhece. Tanto que no time de Luis Henrique, Iniesta deu menos assistências, do que quando jogava com Tito Vilanova e Tata Martino.

A responsabilidade de Iniesta aumentou após a saída de Xavi. Com a braçadeira de capitão e sendo um dos representantes do estilo culé de jogar, o mago usa a inteligência dentro de campo. Não importa se o meia fica vários jogos sem dar assistência para os companheiros, o trabalho realizado também envolve dar ritmo ao jogo. São vários os jogos em que pudemos ver Iniesta abrindo espaços na defesa adversária, e o mais impressionante: ele consegue colocar a bola no lugar que quer, coisa que poucos jogadores atuais conseguem.
Decisivo nas finais e também no ‘Él Clásico’, o jogador consegue transformar o simples em jogadas mágicas. Utilizando a criação, com arrancadas e dribles com precisão. O herói da Copa do Mundo de 2010, conseguiu pelo segundo ano consecutivo ser o melhor jogador da final da Copa Del Rey, além de ter sido peça chave na final da Champions League de 2015.
Assistir Iniesta jogar é uma das oitavas maravilhas do mundo. Os apaixonados por futebol devem agradecer por ver este jogador em campo. Os momentos mágicos, os gols marcados, a liderança dentro de campo... Ah se pudéssemos interromper o tempo, e fazer com que essas grandes lendas pudessem jogar eternamente.
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