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Müller: a despedida de um gigante bávaro

Engana-se quem pensa que não existe mais nada em jogo para o Bayern München nesta última rodada da Bundesliga, contra o Hoffenheim, neste sábado (17), às 10h30. Pelo contrário, o campeão alemão entra em campo com uma missão nobre: promover a despedida de Thomas Müller. Um dos maiores ídolos do clube, que defenderá a camisa bávara pela última vez no Campeonato Alemão.


SVEN HOPPE/DPA PICTURE-ALLIANCE via AFP
SVEN HOPPE/DPA PICTURE-ALLIANCE via AFP

Filho da Baviera, Müller nasceu com o coração pulsando em vermelho e branco. Chegou às categorias de base do Bayern em 2000, com apenas 10 anos, e logo mostrou sua habilidade. O meia-atacante tornou-se uma das principais peças da equipe juvenil e, na temporada 2008/09, a sua leitura de jogo única e sua capacidade de criar espaços para si e para seus companheiros chamou atenção de Jürgen Klinsmann, então comandante da equipe principal.


Em entrevista ao site da Bundesliga, Müller admitiu que, quando ligaram para informar sua promoção, não atendeu o telefone no início, pois não acreditava que era mesmo o técnico:

"Mas, quando ouvi minha mensagem de voz mais tarde, era Jürgen Klinsmann.”


Era 15 de agosto de 2008, quando, substituindo Klose, Müller estreou na Bundesliga numa partida contra o Hamburgo. No entanto, seu primeiro gol pelo clube pedia um palco maior. Foi na sua estreia na UEFA Champions League, que balançou as redes pela primeira vez pela equipe profissional. Müller marcou o sétimo gol da goleada bávara sobre o Sporting por 7 a 1, nas oitavas de final da competição.


De lá pra cá se passaram 25 anos de uma história escrita com muita genialidade e carisma. São 750 jogos, 248 gols, 221 assistências e 33 títulos (13 Bundesliga, 8 Supercopa da Alemanha, 6 Copas da Alemanha, 2 Mundiais de Clubes, 2 UEFA Champions League, 2 Supercopa Europeia). 


Números que transformaram o atleta de 35 anos em um recordista de partidas, assistências e títulos pelo Bayern de Munique. E uma identificação, simpatia e atenção com a torcida incomparável que o alçaram a um lugar mais alto, ao status de ídolo e símbolo bávaro.


Desde que anunciou sua saída em abril, após o clube optar pela não renovação de contrato, Müller se despede pouco a pouco do único time que defendeu na sua carreira. Na última semana, durante a festa do título alemão, ocorreu a primeira despedida. O último jogo do gigante bávaro em casa, na Allianz Arena, diante da sua torcida. O segundo adeus, este ao campeonato que lhe rendeu muitos frutos, ocorrerá neste sábado. E o último e definitivo, será no Super Mundial de Clubes, em junho, nos Estados Unidos.


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