O bom tricolor à casa torna
- Carla Dayube Pires
- 16 de dez. de 2021
- 2 min de leitura
Mágica. Incrível. Necessária. Esses e mais alguns adjetivos podem classificar o jogo da quinta-feira (9), pela última rodada do Campeonato Brasileiro, entre Fluminense e Chapecoense.
Apesar de já rebaixado, o time de Chapecó é carrasco do Tricolor Carioca, que na reta final do campeonato via sua oportunidade de conseguir uma vaga na Libertadores: na pré (caso o Bragantino vencesse o Internacional) ou direto na fase de grupos.
Maior patrimônio do clube tradicional, protagonista da história do futebol brasileiro, a torcida decidiu apostar e foi com tudo para o Estádio Jornalista Mário Filho, com direito a pó de arroz, show de lanternas com as três cores do clube e, sua marca registrada e elogiada pelos demais clubes, seu canto incessante.
Para os clubes, que passaram um ano jogando sem público, isso era paraíso. Uma verdadeira fonte de energia. E foi assim, que, após um primeiro tempo um pouco desorganizado e nervoso, o time de Guerreiros voltou para o 2° tempo e fez três gols contra a Chape.
Davi Braz, Luiz Henrique e Abél Hernandes fizeram a rede de seu "carrasco" balançar, e, a cada gol, o Maracanã explodia de felicidade. Era um misto de saudade, alegria, euforia!
Fora do jogo por conta dos cartões amarelos, Fred e Yago Felipe fizeram questão de prestigiar os colegas. Além de Marcos Jr., tricolor de coração, que chegou recentemente ao Brasil e fez questão de partir para o Maraca.
Apesar da bela festa, Artur, do Bragantino, conseguiu marcar um gol nos acréscimos, tirando o Fluminense da etapa de grupos da Libertadores e o colocando na pré. E a torcida? Nem aí! Continuaram cantando como se tivessem ganhado o campeonato.
Com o 7° lugar, Fluminense garantiu a quantia de 23,1 milhões de reais e promete contratações mais expressivas para a competição tão almejada pelo clube e sua torcida. E, se querem saber, na minha opinião, a grande vitória do Tricolor Carioca foi reconquistar a sua torcida, que andava tão ausente e desacreditada, e isso faz toda a diferença.
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