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As brigas de jogadores com a torcida do Palmeiras

Após marcar o único gol da partida entre Palmeiras e Goiás, pela 23ª rodada do Brasileirão, na última sexta-feira (15), Breno Lopes resolveu comemorar a vitória com xingamentos, mostrando o dedo do meio em direção à principal torcida organizada do clube, Mancha Verde.


O atacante acabou ‘desabafando’ devido ao grande número de críticas que tem recebido nos últimos tempos. Alguns companheiros de time como, Raphael Veiga, Weverton, o treinador Abel Ferreira e até mesmo a presidente Leila Pereira defenderam o jogador nas redes sociais, o que acabou gerando ainda mais insatisfação e revolta aos torcedores do Verdão.


reprodução | Twitter

No entanto, esta não foi a primeira vez que a torcida palmeirense presenciou esse tipo de comportamento. Em 2021, Luiz Adriano respondeu a um insulto de um torcedor, durante uma partida entre Palmeiras x Red Bull Bragantino, o jogador se aproximou da arquibancada enquanto aquecia e falou: “Com todo respeito, posso te falar uma coisa? Vai toma no c*”.


Semanas depois, após marcar um gol contra o Sport e fazer um gesto de silêncio com as mãos à torcida alviverde, o jogador recebeu uma advertência interna da diretoria. As coisas foram tomando uma proporção ainda maior, levando o atacante, titular absoluto, a se tornar a terceira opção no banco de reservas. A situação teve fim, com a saída de Luiz Adriano do clube, no início de 2022.


Histórias que fazem um verdadeiro palmeirense “raiz” relembrar quando Diego Souza acabou saindo pela porta dos fundos do clube em 2010. Após ser chamado de pipoqueiro e vaiado pela torcida, o centroavante fez um gesto obsceno durante uma partida contra o Atlético Goianiense pela Copa do Brasil. A falta de um pronunciamento gerou um clima tenso no elenco e, após dois meses afastado do time, o jogador foi contratado pelo Atlético Mineiro.


Situações como essas deixam cada vez mais evidentes a falta de maturidade e acompanhamento psicológico dos jogadores, desde as categorias de base até o profissional. Uma pesquisa feita pelo Trivela aponta que apenas metade dos times da Série A contam com profissionais à disposição para esse suporte, dentre eles estão: Atlético Mineiro, Botafogo, Coritiba, Fluminense, Red Bull Bragantino, Fortaleza, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco.


A ausência de uma equipe psicológica é influenciada pela desinformação e o preconceito em relação a área, pois muitas pessoas associam o acompanhamento psicológico ao fracasso e a doenças mentais.


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