Após tantas dificuldades, Vini Jr tem sido reconhecido no Brasil
- Futebol por Elas
- 6 de jul. de 2023
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Revelado nas categorias de base do Flamengo, o atacante de apenas 22 anos de idade já conta com reconhecimento mundial. Vinícius Júnior, também conhecido apenas como Vini Jr, é um dos maiores ídolos do Real Madrid, da Espanha, nesta nova geração, e tem mostrado resistência e persistência aos que o acompanham.
Discriminado na Espanha por conta da cor de sua pele, o ex-jogador do Fla hoje em dia vive dias de glória em seu país de origem. Na quarta-feira (05), o atleta eternizou seus pés na Calçada da Fama do estádio do Maracanã, além de receber medalhas de Tiradentes e Pedro Ernesto.
"Tudo que eu recebi aqui hoje, eu espero que a minha família esteja orgulhosa de mim por tudo o que eles fizeram para eu chegar até aqui. Eu sou muito novo e não esperava isso tão novo. Estrear no Maracanã e poder receber tantos prêmios em um lugar especial para mim. Lugar que assisti muitos jogos do Flamengo. Tenho um carinho muito grande pelo Flamengo e por esse lugar. Estou feliz e fico me perguntando se mereço tanto", disse Vinícius Júnior.
Sendo celebrado no maior estádio do Brasil, o centroavante também fez por merecer seu título de Cidadão Carioca, reconhecido pela prefeitura do Rio de Janeiro. Durante a cerimonia, uma lei nova também surgiu: nº 10.053/23, conhecida como 'Lei Vini Jr'. Na ocasião da aplicação da mesma, a partida de futebol será interrompida em caso de racismo durante o evento esportivo.
O conjunto das novas leis sancionadas foi batizado pelo 'Governo de Política Estadual Vini Jr'. Com isso, uma série de medidas serão adotadas para que atos racistas possam ser combatidos no futebol na cidade do Rio de Janeiro.
Entre as mais novas iniciativas estão: divulgação e realização de campanhas educativas, interrupção de partida em andamento, qualquer cidadão pode informar as autoridades sobre condutas racistas nos estádios, entre outras. Acima de tudo, além de mover leis estaduais, Vini Jr também motivou a FIFA no combate ao racismo, além de outras entidades, como a Conmebol.
escrito por: Carolina Rodrigues
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